sexta-feira, junho 24, 2005

Lidar com o sucesso...

Quando ando na rua as pessoas perguntam-me frequentemente, entre pedidos de autógrafos e tentativas mais ou menos despudoradas de sentir a firmeza de aço temperado das minhas carnes, como estou a lidar com o sucesso internacional que o Pêra na Barba me tem proporcionado. Como é que encaro o facto de ter passado, meteoricamente, do anonimato total e completo, para o convívio próximo e íntimo com o jet-set mundial?

Ficam sempre espantadas com a rapidez e simplicidade da resposta - facilmente - e com a firmeza e rigidez das minhas carnes!

Continuo a ser o mesmo homem simples e sensível, a mesma atraente combinação de máscula beleza física, com uma inteligência e um sentido de humor inigualáveis. O sucesso não mudou nada disso!

É claro que fico feliz e orgulhoso por saber que, por acção directa do Pêra na Barba, têm sido alimentadas milhões de crianças com fome, curados biliões de doentes, desenvolvidas economias de centenas de países de terceiro mundo e sido alcançadas descobertas científicas de monta, que de outro modo não passariam de sonhos obscenos e inatingíveis de cientistas loucos.Mas isso não me faz perder a humildade e a simplicidade que sempre me definiram como ser humano! É certo que, no exterior, sou brilhante e a melhor coisa que aconteceu à humanidade nos últimos dois ou três milénios, mas posso garantir que isso não me sobe à cabeça, nem me faz pensar que sou melhor do que aquilo que realmente sou! No interior, sou o mesmo rapaz simples, nascido e criado no campo, para quem as melhores coisas da vida continuam a ser o doce cheiro de uma poia bovina logo pela manhã e a escoliose dolorosa com que se fica aos 40, por passar o tempo vergado a empurrar o arado (nenhuma referência sexual pretendida)!

quinta-feira, junho 23, 2005

Telenovelas: uma história verídica, ou perto disso!

Muitas vezes me perguntei: quantas telenovelas seguidas consegue o cidadão português médio visionar, antes que o seu cérebro seja liquefeito e lhe escorra pelas orelhas e nariz, deixando-o inerte, como um invólucro vazio? Por pouco, não encontrei a resposta a essa questão da forma mais dramática...

Temporariamente sem TVCabo, cometi o enorme erro de me sentar no sofá, ligar a televisão e "ver o que está a dar". Eu era assim, jovem, inocente e, porque não dizê-lo, um pouco pedante. Confiava demasiado nas minhas capacidades e vigor e subestimei o poder dos ataques impiedosos dos canais generalistas.

Mas paguei bem cara, a minha arrogância juvenil: 6 tormentosas horas de telenovelas seguidas e só interrompidas porque, com um esforço titânico, consegui reunir a concentração durante os instantes suficientes para recuperar o controlo das minhas acções e conseguir pressionar o botão de desligar no comando remoto, pondo um fim àquela tortura!

Mas mesmo assim, permaneci sentado na escuridão silenciosa durante mais de 5 horas, de olhos esbugalhados, um esgar de sofrimento no rosto, incapaz de me mexer e com os pensamentos num turbilhão: a traição de Marineide a Odacir, trocando o bondoso lavrador pelo corpo musculado do vazio Sidráilson ; o pai adoptivo de Germano, que na realidade também é seu irmão, vive na favela e luta para conseguir tirar o curso de reparador de bicicletas à noite ; o jovem Tiago, aluno do colégio e delegado de turma, que ama Sandra mas tem medo que ela descubra que só tem um testículo, despreza Marilia, mas descobriu que ela tem dois testículos e está chocado com a revelação pública que o sotôr Luís fez, em plena aula de Matemática, ao admitir que gosta de se vestir de mulher e actuar numa casa de fados do bairro alto.

Só 5 horas depois comecei a sentir os efeitos do desmame e a recuperar a razão. Já passava das 7.00h da manhã quando, tremendo de frio e com e suor a escorrer-me no rosto, recuperei o movimento nas pernas e consegui arrastar-me para a cama. Estive 3 dias febril, entre a vida e a morte, com os fantasmas de Marineide, Odacir, Tiago e tantos outros, povoando-me os pesadelos. O prognóstico era muito reservado. Finalmente acordei, numa manhã soalheira, com os passarinhos a cantar e, pela primeira vez em quase uma semana, sorri.

Mas a experiência deixou marcas que, temo, nem o tempo será capaz de sarar: nunca mais fui capaz de aproximar da sala onde tudo se passou, fui obrigado a transformar a televisão num aquário onde mantenho alguns peixes dourados e ainda tenho convulsões quando vejo um exemplar da revista TV Guia, ou qualquer outra que tenha resumos de novelas. Para além do mais, ainda hoje fico com os olhos marejados de lágrimas, quando penso no coração despedaçado de Marineide, ou na coragem e persistência de Germano, incapaz de desistir do seu sonho de se tornar no melhor mecânico de bicicletas de todo o sertão!

Os médicos chamam-lhe stress pós-traumático.

quarta-feira, junho 22, 2005

Tropa

Confesso que faltou a tropa, para fazer de mim um homem!

E culpo o estado português pela criatura patética em que me tornei! Incapaz de disparar uma G3 contra uma multidão ululante, de lançar uma granada para uma trincheira cheia de vietcongs, de invadir um país de terroristas malvados, de torturar um prisioneiro de guerra com mau aspecto, ou de perceber porque é que o meu parceiro faz caretas de desagrado e desespero, sempre que eu jogo uma carta, no torneio de sueca, transformei-me num frouxo, pacifista e sem coragem sequer para regar uma aldeia no Laos com napalm quentinho, ao som de Rolling Stones. Não me entusiasma a perspectiva de entrar num esgoto em Bragança e rastejar até ao Algarve, num tubo cheio de merda, para surpreender o inimigo, nem sou capaz sequer de ter erecções férreas ao olhar para um tanque M1-Abrahams a disparar o seu enorme canhão.

Tudo isto podia e devia ter eu aprendido no seio da grande família, que é a instituição militar, e tudo isto me vai fazer falta, até ao fim dos meus dias. E ainda por cima, não me faltam os genes! O meu pai combateu os turras, em África, armado apenas com uma funda e a sua coragem, o meu avô foi voluntário na guerra civil de Espanha e conseguiu, sozinho, conquistar a Catalunha toda aos anarquistas e o meu bisavô cavou mais de 600 Kms de trincheiras com uma colher de café, durante a guerra de 1914-1918! Todos eles foram abundantemente medalhados e condecorados, pelos seus feitos e todos eles tresandavam a testosterona e masculinidade! Transformei-me num maricas, num pacifistazito da treta, interessado em livros, música, mulheres e outras futilidades do género!

Resta-me coleccionar caricas, sonhar com os grandes feitos dos meus antepassados e pensar que talvez um dia haja uma guerrita e os reservas como eu tenham de ser chamados ao serviço! Mas, infelizmente, esse dia parece-me cada vez mais longínquo...

terça-feira, junho 21, 2005

Lição de vida

No mundo do futebol, não há só vilezas e corrupção. Entre os jogadores, há muita gente boa, dedicada e despreocupada, no que ao dinheiro diz respeito.

Ao contrário de outros sectores da sociedade, para o jogador de futebol moderno, há coisas mais importantes do que o vil metal. Valores mais altos, tais como a honra e o amor ao clube, sobrepõem-se à ganância e ao mero contar das moedas.

Veja-se o exemplo de Samuel Eto'o, a gazela camaronesa catalã por afectividade, que recusou os milhões de Abramovitch e renovou o contrato pelo seu clube do coração deste ano, o FC Barcelona, passando a auferir uns miseráveis 6 milhões de euros por ano (100 mil contos por mês, na moeda antiga), até 2010. Sabe-se lá quantos milhões a mais, não oferecia o petrolífero russo, mas o abnegado Eto'o nem pestanejou, recusou com determinação e abraçou os sacrificios que terá de fazer, juntamente com a familia, devido ao orçamento mais limitado. Mas foi essa a educação que recebeu da sua mãezinha e a lição foi bem aprendida!

Quem devia seguir este exemplo de abnegação, espírito de sacrificio e amor à entidade patronal eram os funcionários públicos e os idosos reformados deste país, que por meia dúzia de euros a mais no fim do mês, são capazes de protestos, greves e todas as malfeitorias do género que se conseguirem lembrar, colocando os seus interesses egoístas acima de tudo! Imagine-se o que não fariam, se estivessem em jogo milhões de euros, como no caso do Eto'o...até as mães venderiam, caso as tivessem!

Felizmente o mundo não são só funcionários públicos e idosos reformados e ainda há no mundo alguns Eto'os, que nos reestabelecem a confiança no género humano com as suas atitudes altruístas.

Pódio na fórmula 1



Pergunta o leigo ao expert de fórmula 1:
- O que é que é preciso para o nosso Tiago Monteiro ganhar uma corrida?
- Ganhar uma corrida??? Nem se desistirem 14, o gajo ganha!!!

sexta-feira, junho 17, 2005

São Pêra na Barba

O Pêra na Barba assume-se frontalmente e sem medos, como o verdadeiro e único herdeiro do santo legado da Irmã Lucia e, consequentemente, o primeiro blog a ser candidato à canonização!

E os milagres sucedem-se:
- Há 2 dias, Elisabeth Baxter, professora primária reformada, de 78 anos, residente em Boston, leu o Pêra na Barba e ficou miraculosamente curada da sua dependência de heroína e da inflamação aguda da líbido, responsável pela sua reforma antecipada.
- Na semana passada, o pastor John Spleen, de 66 anos e residente no condado de York, ouviu falar no Pêra na Barba, num congresso teológico e, miraculosamente, viu o seu corpo flácido e decadente, transformar-se numa escultural maravilha de firmeza e juventude, que agora usa para mostrar às fiéis mais jovens, os prazeres secretos da oração!
- Ainda ontem, José Diocliciano Tavares, pastor de ovelhas do Cercal, ficou com um pequeno bocado da pêra que tinha acabado de comer, oculto na sua barba farta. De imediato surgiu um anjo num halo de luz, que lhe indicou a chave vencedora do euro-milhões, lhe garantiu saúde e felicidade eternas e lhe disse qual a ovelha mais despudorada e libertina, com quem poderia aliviar as suas necessidades masculinas.

Isto é que são milagres de qualidade!

Está na altura de colocar o Pêra na Barba no mapa milagreiro mundial, ao mesmo nível de Fátima, Lourdes, ou do Estádio da Luz!

Venho por isso apelar às altas hierarquias da igreja para se despacharem, porque o povo está ansioso por venerar São Pêra na Barba, o único santo que também é um blog!

quinta-feira, junho 16, 2005

Agenda cultural: homem nu a imitar estátuas!

Com este solinho radioso que nos ilumina, está mesmo a apetecer fazer um safarizito até à praia!

Quem não tem saudades da areia quente, do calor sufocante, dos salva-vidas em part-time, em poses baywatch, com a sua boiazinha vermelha, dos emigrantes aos berros em mau francês e do beach ball, o desporto oficial e incontornável durante a época balnear?

Contudo, este ano há uma razão acrescida para ir à praia: vai haver um homem nu, a imitar estátuas!

Nesta altura de andar com pouca roupinha sobre o corpo e - no meu caso - maravilhar os transeuntes com a pureza e elegância das linhas, decidi, depois de pedidos insistentes vindos de várias personalidades de vários quadrantes políticos, iniciar uma prática que, espero, se venha a transformar num dos pontos altos da época balnear: a imitação de esculturas famosas!

Já estive a praticar ao espelho durante várias horas e devo dizer que estou em forma! Recomendo atenção especial para a minha imitação do Discóbolo, que farei imediatamente a seguir a chegar à praia, ainda antes de espetar o chapéu de sol. Também tenho preparado um Pensador muito bonito e inspirador e um David de tirar a respiração!

A não perder, especialmente para as meninas.

Atempadamente, afixarei as datas e os locais dos espectáculos.

quarta-feira, junho 15, 2005

Policia Municipal

Este post é uma homenagem comovida aos corajosos policias municipais deste país, que lutam corajosa e abnegadamente contra os desígnios maléficos dos vendedores ambulantes, dos donos de café sem escrúpulos que invadem a via pública com as suas esplanadas mortíferas e dos selvagens porteiros que, por alguma razão que não consigo compreender, têm o dever legal de manter sob férrea e inflexível disciplina.

Já mereciam uma série de televisão, que até pode ser com o Nicolau Breyner.

[Entra a voz da Dora - a do "Não sejas mau para mim" - no refrão]

POLIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIICIAAAAAAAAAAAAAAAAAA MUNICIPAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAL

[Imagens de um Nissam Micra em derrapagem, numa estrada de terra batida]

[Voz Off]
Nos seus velozes Nissans Micra, estes cavaleiros andantes municipais patrulham as nossas ruas, garantem o correcto licenciamento das obras e o bom estado dos equipamentos municipais, tais como os parquímetros e as tampas de esgoto e...aham...combatem os criminosos a sério.

[Policia municipal, de óculos escuros top gun, faz o sinal de OK, levantando o polegar, depois de examinar atentamente uma tampa de esgoto de aspecto suspeito]

O que interessa, se não têm qualquer tipo de autoridade, ou se as suas funções poderiam ser desempenhadas, com vantagens significativas, por crianças de 10 anos?

[Criança de 10 anos, de óculos escuros top gun, faz o sinal de OK, levantando o polegar, depois de examinar atentamente uma tampa de esgoto de aspecto suspeito]

Muito obrigado Senhores Agentes Municipais! Um grande bem haja para vocês!

[Imagem da corporação inteira, sorridente por trás dos seus óculos escuros top gun, emoldurados pelos velozes Nissan Micra]

terça-feira, junho 07, 2005

Star Wars: Episódio II, o ataque dos clones!

O resultado comercial do primeiro filme não foi o esperado, pelo que George Lucas precisou de algum poder de persuasão e tempo para convencer os estúdios a fornecerem a pasta para fazer este.

Como consequência, as filmagens deste segundo filme só começaram alguns anos mais tarde, quando o pequeno Anakin já estava na fase terminal da sua adolescência e era quase um homem feito.

Infelizmente, os anos não foram simpáticos para o pequeno Anakin! A distância dos ares saudáveis do deserto a que estava habituado e a vida desregrada que levava na comunidade hippie (o LSD acaba sempre por estragar alguma coisa, por mais que digam que não), transformaram o rapaz vivaço e espertalhão que víramos no primeiro filme, numa espécie de surfista, mas pálido, loiro e idiota, com o Q.I. a roçar o de um abacate e uma libido bastante maior do que a dimensão do seu sabre de luz poderia sugerir.

Anakin pode ser burro e pouco credível como personagem, mas é um homem...e os homens têm necessidades! E a vítima é a bela Padme que conheceu quando tinha 6 anos e tem, desde essa altura, povoado os seus sonhos mais agitados.

Só que Padme é uma working girl, cheia sonhos e ambição! E se é verdade que ela até lhe achava alguma piada quando ele tinha 6 anos e era o escravo e piloto de fórmula 1 mais fofinho que já tinha visto até aí, já não lhe acha piada nenhuma agora, que é um hippie mal vestido e sem dinheiro para dar a uma rapariga aquilo que ela merece e precisa. O facto de ser burro que nem um cavalo marinho, também não ajuda.

O nosso herói resolve, por isso, pedir ajuda a Obi Wan Kenobi, uma espécie de chefe dos escuteiros, mas para jedis. Obi Wan torna-se assim seu mestre e ensina-lhe boas maneiras e alguns truques de ilusionismo, que ele conta usar para impressionar a bela Padme e a convencer a juntar-se ao lado negro da força dele.

É a clássica história de amor, sexo e ilusionismo a que Hollywood nos habituou!

Entretanto, no senado da bicharada – o mesmo que já tinha aparecido no primeiro filme - novas e mais inverosímeis criaturas continuam a surgir não se sabe de onde, o que provoca desequilíbrios na força e uma crise na situação geopolítica. Felizmente aparece um bando de clones, misteriosamente parecidos com os soldados imperiais dos episódios IV, V e VI, que massacram toda a gente e repõem a felicidade geral na galáxia. É tão eficaz a sua acção, que o próprio George Lucas fica impressionado e decide mencioná-los no título do filme, que originalmente se iria chamar simplesmente "Episódio II".

segunda-feira, junho 06, 2005

Star wars: Episódio I, a menácia do fantasma!

Episódio I

Num planeta desértico e muito, muito distante, situado numa galáxia muito, muito longínqua, havia um miúdo muito, muito loiro que, por uma partida inacreditável do destino, era escravo de um tapi voador com muito, muito mau feitio (leram bem), dono de uma oficina de reparação de automóveis e andróides muito, muito idiotas.

Esse miúdo, de seu nome Anakin, também era piloto nas horas vagas e participava em corridas de uma espécie de carros de fórmula 1 voadores, uma modalidade muito apreciada pelos nativos. Curiosamente, ninguém achava estranho que um miúdo de 6 ou 7 anos pilotasse um veículo frágil, a altíssimas velocidades, pelo meio de perigosos desfiladeiros. Outros planetas, outros costumes...

Num belo dia de verão, aterrou no planeta uma nave com problemas mecânicos e cheia de hippies de cabelos compridos e ar desmazelado, como todos os hippies. Como bons hippies que eram, não tinham cheta, mas tinham vontade de laurear a pevide, pelo que trataram de contactar o tapi voador - o tal que era dono do miúdo - para saber em quanto ficava o arranjo da nave. Depressa descobriram que não dispunham de capital suficiente para a reparação, pelo que trataram de o arranjar da única forma ao alcance de um grupo de hippies, num planeta distante de uma galáxia longínqua: apostar nas corridas! O LSD era muito forte nos seus cérebros, pois decidiram hipotecar a nave e investir todo o dinheiro e, pior do que tudo, na vitória do miúdo. Não lhes ocorreu que, se calhar, a aposta mais fiável não era num miúdo de 8 anos, que pilotava um carro voador que ele próprio tinha construído, quando a concorrência era composta por profissionais treinados, alguns deles bem feios, ao volante de carros voadores de marcas oficiais. Notável desprendimento dos bens materiais, demonstravam estes hippies.

Pois bem, mas o improvável aconteceu - ou isto seria apenas um mau filme, com um argumento idiota, em vez de um mau filme, parte de uma space opera épica - e o ranhoso ganhou a corrida, garantindo aos hippies o indispensável carcanhol para continuarem a sua tournée espacial, em prol do amor livre, das florzinhas e da paz. Como recompensa, os hippies resolveram separar o miúdo da mãe e levá-lo com eles na sua nave, deixando a pobre senhora chorosa e sozinha no planeta desértico, sem sequer uma garrafinha de vinho, para se consolar. Curiosa noção de moral, tinham estes hippies.

E foi assim que o pequeno Anakin aderiu à seita dos jedis, que era o nome da organização a que pertenciam os outros hippies. Da mãe, nunca mais ninguém soube, mas consta que emigrou para o Luxemburgo.

Também havia um senador, uma rainha e um senado cheio de bicharada, mas isso não é muito importante.

Star Wars: versão de bolso

Inspirado pelas patéticas e desinspiradas criticas de cinema do desordem, resolvi escrever uma série de utilissimas sinopses dos dois primeiros episódios do épico star wars. Pretendo com isto - e numa louvável lógica de serviço público - permitir que quem teve a sorte de não os ter visto, possa, mesmo assim participar, na extenuante maratona de 2h30m que é o terceiro filme, na posse de todas as informações indispensáveis.

Um grande bem haja para mim!

Salvé Alberto João, Imperador de todas as Madeiras

Alberto João é um grande bastardo, para não dizer filho da puta.

E não consigo escrever mais...

Fica registado mais um grande momento da democracia portuguesa.

quarta-feira, junho 01, 2005

Génesis

No principio criou Deus os céus e a terra. A terra era sem forma e vazia e havia trevas sobre a face do abismo e o espírito de Deus pairava sobre as águas.

Disse Deus: haja luz! E houve luz.E, já iluminado, disse Deus: haja Pêra na Barba! E saiu isto.

Ninguém é perfeito.

Depois do falhanço catastrófico do Diplodocus - que era demasiado politico e só está linkado na barra do lado direito, por caridosa cortesia - eis que surge o Pêra na barba, que promete ser demasiado Demasiado!

Alegrem-se as gentinhas, que o Benfica é campeão!

Mais noticias em breve.